sexta-feira, 17 de julho de 2009

Capítulo 6 - O Julgamento


Acordo lentamente e me vejo flutuando a um metro do chão. Minha mente demora algum tempo para voltar à realidade. No inicio pensava estar de volta ao meu apartamento, mas esse pensamento acabou se desfazendo.

Olho para os lados e me impressiono ao ver que todos acordaram simultaneamente. Logo em seguida se dirigem ao galpão por onde cheguei. Eu os sigo. Quando chego na entrada, sou erguido por dois homens até a frente de todos e sou erguido por uma plataforma.

Me envergonho ao ver que todos olham para mim. Então o líder deles aparece ao meu lado e prende seu olhar em mim. Sinto um incomodo e ele se volta para o “público”. Todos olham com muita atenção para ele mas eu não vejo motivo para isso e então começam a apertar os botões de suas máscaras. Sinto uma sensação de liberdade e ele começa a falar.

- Foi decidido! Mostrem seus resultados.

Então ele e os outros dois que estavam ao seu lado mechem em um pequeno aparelho e, instantaneamente, aparecem seis numeros em minha frente: três vermelhos e três azuis intercalados. Vejo que todas as vermelhas são maiores e agora estou com muito medo do que isso possa significar...

Matheos e Ivi olham para mim com uma expressão que confirma meus medos. A plataforma baixa e dois homens me seguram pelos braços, penso em me livrar, mas sei que não teria forças. Sinto novamente um incomodo mas dessa vez é como se eu ficasse surdo.

Eles me tiram daquele recinto e me levam para o que parece ter sido um depósito e, como eu esperava, eles saem e trancam a porta atrás de si.

“Que bom”,penso comigo,ao menos não estou inconsciente”. Então noto que não posso ouvir minha própria voz, mecho minha boca, mas não sinto minha garganta vibrar.Me impressiono ao perceber que isso não é estranho. Por que não consigo me ouvir?

Um comentário:

Mateus disse...

hum..

isso não respondeu nenhuma das perguntas que fiquei no final do capítulo anterior.
apenas me deixou mais curioso e ancioso pelo próximo capítulo.

tu deveria escrever mais frequentemente, mas a história ta muito legal, continue.